quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Something New

Há uns dias atrás encontrei-me com um amigo e contei-lhe algumas novidades sobre mim que pensei que ele ia gostar de saber. Eu estava visivelmente feliz e tinha finalmente ultrapassado vários bloqueios que me estavam a fazer dar passos mais pequenos do que realmente devia ou merecia, e queria partilhar isso com alguém de confiança.
O novo ano quando chegou trouxe-me várias coisas boas pelas quais eu não esperava e como foram tão repentinas, ainda não tinha tido tempo para falar sobre elas a praticamente ninguém.
Após os meus felizes desabafos, o meu colega, surpreendentemente, reagiu de uma forma que foi para mim, no mínimo estranha. Disse-me que eu já não acreditava num projecto do passado, que estava a falhar perante os meus princípios e perante a minha palavra. Apesar de ele não ter razão, compreendo bem o que ele quis dizer, mas o que ele não entendeu foi que eu estava a caminhar por uma nova estrada, com uma paisagem bem mais bonita, com um destino que me poderá fazer feliz e com um propósito que me dará força e fôlego para ver para além de simples recordações. Afinal não compreendo qual será o prazer de estagnar e permanecer, com gosto, no mesmo local, perante os mesmos pensamentos e as mesmas imagens sem ter a ambição de procurar algo melhor.
A verdade é que procurei e encontrei. Mesmo o que não procurei veio ao meu encontro.
Agora estou bem porque acreditei que assim poderia estar. Não tive medo da mudança e acabei por receber os benefícios da esperança.
Não devemos ter medo dos caminhos que ainda não percorremos e devemos sempre dar uma oportunidade aos mesmos, pois não sabemos até que ponto eles poderão ser proveitosos para a nossa pessoa.
Desafiar o desconhecido pode ser tão tentador como descobrir um novo entardecer, um novo dia ou uma nova vida.

“Mais vale procurar a felicidade mesmo sabendo que ela pode demorar do que ficar sentado sem reacção no banco da tristeza.”

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